segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Acreditar…Ou não no Pai Natal!


Não é uma discussão tão sem importância, como à primeira vista pode parecer. Porque é esse “Acreditar” que nos dá a medida da nossa capacidade para Sonhar – e como precisamos disto-, para ter Esperança – esta que já perdemos- para saber que o extraordinário pode acontecer.
Quando deixamos de “Acreditar” nesse Gordo Fofinho vestido de vermelho que “desce” uma vez por ano às nossas chaminés, deixamos também de “Acreditar” em “(…)o Sonho comanda a Vida(…)” e com isto, corremos sérios riscos de nos tornarmos cépticos, acéfalos, autistas, amargos, cínicos, hipócritas, impunes, irresponsáveis e branqueadores.
As prendas que o Gordo Fofinho vai deixar na “meia” estrategicamente colocada debaixo das nossas chaminés, são:
Glorias Internacionais, o Tratado de Lisboa – que ninguém sabe bem o que é nem querem explicar- a Conferência das Nações Unidas sobre as alterações climáticas, Bali foi uma derrota para a Administração Americana – não se esperaria outra coisa do país chefiado pelo maior accionista da guerra, do mal estar do próximo e do maior responsável pela falta de esperança que vive o Nosso Planeta- e uma vitoria anunciada para a União Europeia que, como habitualmente liderou em grande parte as negociações, onde um refugiado, exilado politico e ex-primeiro ministro tenta refazer a sua vida principescamente para depois, qual sucessão dinástica dar o lugar a um desgovernador autista, cínico irresponsável, que nesta área tanto teria a dizer ou fazer, até porque foi ministro desta sensível pasta “o Ambiente” - exemplos permite-me? Portugal, é o país com a maior central fotovoltaica do Mundo, 79% Câmaras Municipais Portuguesas revelam que a gestão da energia é relevada para 2º plano, que é mais caro queimar do que reciclar, que é ainda mais barato a decomposição em aterro- sr. ex-ministro do Ambiente agora 1º ministro e putativo candidato a presidente da União Europeia, Portugal, não precisa de campanhas para nada, para absolutamente nada! O seu Governo sim esse precisa, mas o país obriga a actos.
Glorias Nacionais, desemprego, deficit, baixa produtividade, mais licenciados sem emprego, professores maltratados, polícias ofendidos, não crescimento da economia, taxas de juro imparáveis, piores relações laborais, menos direitos, mais obrigações, justiça desajustada e pouco célere, saúde com mais custos e os mesmos prejuízos.

Em entrevista ao J.N. Isabel Jonet (Presidente do Banco Alimentar) à pergunta: Há quem defenda que os homens são do tamanho das causas. De que tamanho é, para si, José Sócrates? responde: Nessa acepção, deve ser um grande homem porque luta por uma causa com a qual se identifica – e luta bem. Só não sei é se é uma boa causa.

E Nós Partido Socialista, partido dos Valores, das Causas, dos Sentimentos, da Solidariedade e das Memórias vamos continuar a não deixar Portugal e os Portugueses terem Esperança e deixarem de “Acreditar”? Insistindo em ser liderados por um desgoverno que comete as mais vistosas saloiices que tanto contestamos quando estávamos na oposição e nada dizemos agora?

Feliz NATAL…Vamos “Acreditar” no Gordo Fofinho vestido de vermelho!!!

4 comentários:

Anónimo disse...

A propósito de "crer ou não crer" dá uma vista de olhos:
http://joshuaquim7.blogspot.com/

Anónimo disse...

Ainda acerca do/de que(m)nos governa: "Um sábio evita dizer ou fazer o que não sabe. Se os nomes não condizem com as coisas, há confusão de linguagem e as tarefas não se executam. Se as tarefas não se executam, o bem-estar e a harmonia são negligenciados. Sendo estes negligenciados, os suplícios e demais castigos não são proporcionais às faltas, o povo não sabe mais o que fazer. Um princípe sábio dá às coisas os nomes adequados e cada coisa deve ser tratada segundo o significado do seu nome. Na escolha dos nomes deve-se estar muito atento.
(...) Suponhamos que um homem aprenda as trezentas odes de Chen King e que, em seguida, se fosse encarregado de uma parte da administração, mostrasse pouca habilidade; se fosse enviado em missão a países estrangeiros, mostrasse incapacidade para resolver por si mesmo; de que lhe teria servido toda a sua literatura?
(...) Se o próprio príncipe é virtuoso, o povo cumprirá os seus deveres sem que lhe ordene; se o próprio príncipe não é virtuoso, pouco importa que dê ordens; o povo não as seguirá.

Confúcio, in 'Os Anacletos'

Anónimo disse...

Acredito no(s) pai e acredito no Natal... no Pai Natal fui crescendo a duvidar dele,a questioná-lo... principalmente porque tenho um pai que foi sempre introduzindo um sentido muito critico em relação à (des)ordem das coisas. Haja consciencia social e politica para sabermos construir aquilo em que acreditamos...


ja agora, parabens pelas questoes levantadas neste espaçoblogueiro :)
Marta

Anónimo disse...

Acredito no(s) pai e acredito no Natal... no Pai Natal fui crescendo a duvidar dele,a questioná-lo... principalmente porque tenho um pai que foi sempre introduzindo um sentido muito critico em relação à (des)ordem das coisas. Haja consciencia social e politica para sabermos construir aquilo em que acreditamos...


ja agora, parabens pelas questoes levantadas neste espaçoblogueiro :)
Marta