terça-feira, 27 de novembro de 2007

“Governo do Povo, pelo Povo e para o Povo..."


Política (def.)
É um desdobramento natural da ética, logo pressuponho que a ética preocupa-se com a felicidade individual do homem, consequentemente a política tem como preocupação a felicidade colectiva do Estado, a tarefa da política consiste em descobrir quais as formas de governo e instituições capazes de assegurar a felicidade colectiva.
Parafraseando um grande autor da ciência política é o
“(…)governo do povo, pelo povo e para o povo(…)".

No P.S. onde a afirmação dos valores da Solidariedade deveriam ser um objectivo transversal à Sociedade, verifica-se cada vez mais um maior numero de desigualdades latentes que resvalam num crescimento preocupante de exclusão social, precariedade crescente das relações laborais e numa evidente pobreza encoberta.
Desigualdades estas que se traduzem num agravamento do flagelo da criminalidade que revelam cada vez mais índices preocupantes, reflectidos num estudo elaborado recentemente e que demonstra que os portugueses vivem cada vez mais inquietos.
Seguindo a coerência da incoerência de Mário Soares, na entrevista dada ao DN/TSF de Domingo passado, facilmente fica perceptível que Mário Soares quer agradar aos Militantes de Base que como Eu ainda acreditamos nos Valores, Causas, Sentimentos e Memórias do Partido Socialista, mas é induzido facilmente no erro de se juntar nos elogios dos seguidistas, onde encontramos obviamente o Soares filho, que apesar de em tempos querer passar uma imagem diferente (aí Manuel Alegre é a excepção e mantém os ideais de um Grande Socialista, onde nem a disciplina de voto “condiciona” as suas ideias próprias), não consegue desprender-se da camisola que o P.S. hoje veste, a exclusividade Sócrates.

Manuel Alegre mantém a ética como Valor, os outros???

Se a nível Nacional as condições permitem uma avaliação clara, ao nível do Distrito o diagnostico é bem mais complexo aqui reside um vazio de ideias, convicções e de moral que roçam a coerência repetidamente evidenciada na mediocridade dos seus dirigentes.
Além de só conseguirem ser “yes man”, todas as questões fulcrais que ao Distrito dizem respeito são abordadas com uma incipiente capacidade destes, hoje as figuras que marcaram o Norte estão esquecidas, as que são lembradas passeiam-se nos corredores da Assembleia da Republica, por isso é perfeitamente normal os reduzidos, medíocres e irrisórios valores atribuídos ao Norte do País através do PIDDAC.
Isto tudo sem que nenhum dos iluminados Srs. do Norte demonstre qualquer tipo de preocupação pelos cidadãos que os elegeram e que manifestamente foram abandonados a sua sorte, começa cada vez mais a serem necessárias tomadas de posição, iguais às que no passado se faziam sentir, dar o murro na mesa, é claramente a forma de sermos novamente ouvidos e respeitados.
Pena para Mim que já não tenhamos Camaradas (estes dos verdadeiros, não os de hoje a que só por circunstância lhe chamam esse Título de um verdadeiro Homem de esquerda – CAMARADA) nos locais de decisão política, pois o nosso partido colocou de lado as convicções e é cada vez mais desprendido de causas.

Pedro Baptista abraça Causas, os outros???

Se a nível do Distrito ficam evidentes as tentativas de apagar da estória os consecutivos sucessos locais, a nível Concelhio isso nem se quer se coloca, porque esses sucessos há muito que estão arredados da Politica, hoje nomeadamente cá no Burgo essa estória já se apagou, contudo os malfeitores que nela participaram tentam agora construir uma outra, fundada na lógica dos compadrios, oportunismos e do acefalismo que corrói os seus representantes.
É lastimável a falta de ética que perdura nestes indivíduos desde sempre ensinados pela questão dos votos, sem pensamento político próprio, sem questões prévias e sem interrogações pertinentes, tudo incide na incapacidade do raciocínio como arma política, claramente o oposto da política implementada, desenvolvida, avaliada e direccionada para as Pessoas, ficando no pensamento a nostalgia e a Memória de quem nunca esqueceu e esquecerá os seus Cidadãos, mesmo estando a ser Ostracizado pelo Partido Socialista.

Narciso Miranda independentemente de tudo tem Memória, os outros???

terça-feira, 20 de novembro de 2007

"A penalização por não participarmos "activamente" na vida política, é acabarmos a ser governados pelos Nossos inferiores".

Caríssimos SOCIALISTAS, julgo que esta palavra ainda se pode e deve proferir, se bem que nos tempos de hoje, seja difícil materializa-la no terreno na sua verdadeira assumpção.

Nos dias que correm, ser Socialista é (ainda que eu não me reveja na politica de quem lidera) sem dúvida ser egoísta, autista, oportunista, seguidista, yes man, injusto e sobretudo com muita falta de solidariedade, valores, causas e sentimentos.
Para mim que sempre defendi e me revi nas políticas de históricos como Mário Soares, António Guterres, Manuel Alegre, João Cravinho, António Barreto, Helena Roseta e Narciso Miranda, entre outros, face à politica adoptada pelo meu partido, hoje, sinto-me envergonhado, desiludido, impaciente e vejo que no PS, tudo está bem, há um conformismo inexplicável, que só pode ser explicado pelos interesses, de lugares, de poderes, de seguidismos e amorfismos políticos de pessoas banais e incompetentes.

Senão vejamos, o Norte atravessa uma das piores crises de que há memória e o PS Porto é inexistente, sendo liderado por uma “Marioneta”, quem neste momento representa a Distrital não tem sequer capacidade de critica quanto mais de autocrítica e os seus correligionários sentem-se confortáveis com esta apatia, pois meus Caros mais importante do que as Pessoas do distrito, são os lugares que daí advêm.

Por isso o melhor mesmo é estar caladinho e não afrontar quem não existe, ao afrontar as realidades confronta-se o Secretário-geral, um péssimo aluno do Socialismo e um fora de série da social-democracia, que até Paulo Portas se envergonhará de não ter conseguido ser tão distante politicamente da verdadeira esquerda, que sempre exultou o PS, e o fez lutar por causas e valores nobres que neste momento estão arredados do pensamento ideológico do partido.

Lamentável é termos tantos Socialistas que neste momento nada fazem, salvo raras excepções, para chamar atenção deste flagelo que varre o PS de Norte a Sul, será que ninguém se apercebe que a cada dia que passa caminhamos para um lugar sem retorno e onde os resultados a curto prazo serão nefastos sobretudo para o partido.
Os “Louros” que hoje são atribuídos a Sócrates, resultam fundamentalmente de um trabalho inexcedível do legado da Presidência Alemã da U.E., Merkel e todo o Seu Staff, colocaram em Sócrates tanto mérito, a quem pouco ou nenhum mérito tem.

Quererá o Secretário-geral com isto assegurar o Seu futuro Politico (à imagem de tantos outros que não tendo capacidade para dar respostas aos problemas do País optaram/optam por abandonar, adoptando posicionamento de inferioridade) e gozar de uma “reforma dourada” nas mais altas instâncias Europeias, a ver vamos?
Mas o Meu/Nosso P.S. é muito mais, são pensamentos, causas, lutas pela igualdade e não vaidades e birríces como temos visto ultimamente.

Lanço este grito de revolta para ver se mexo com consciências que estão submergidas e atónitas face ao ataque social a que temos assistidos no Nosso País, que precisa de vozes audíveis e que sei manifestamente já não suportam tanto silêncio, temos de perceber que se não formos Nós os Socialistas de base, mais ninguém fará nada para terminar com tudo isto, por isso apelo em nome do verdadeiro P.S., de todas as Nossas causas, valores, sentimentos e memórias.

Lutemos por ser ouvidos, o P.S. precisa de Nós, caso contrario seremos todos responsáveis pelo descrédito e o abismo para o qual caminhamos.

“Tudo se faz, tudo se transforma…”


Em rigor rumo à imputabilidade, ao compadrio, ao pagamento do favor e interesse, gravitam (quais satélites espiões da altura da guerra fria) oportunistas, invertebrados, yes man e ladrões mais perigosos que qualquer programa de espionagem E.U.A. vs URSS.

Politicas de rigor económico, tão seguidas noutros tempos, passam a ser Politicas do rigor da “Amizade”.

Renovações, renovações e mais renovações, até a Lili Caneças se revolta com tamanha renovação, nem ela se renovou tanto, dizendo “Eu renovo-me e todos notam… “
E aí no Burgo?...

Já sei foi nos negócios!!!
Ohhh!!!
Só existem 2 tipos de negócios: os bons e os maus…
Um bom negócio só terá esse nome se for bom para o todo nele envolvido, ou será que cá no Burgo é mais importante a parte que o todo?

Tudo se faz, tudo se transforma até as máximas dos “Gurus”da disciplina de gestão…

“Um dia o Circo pega fogo”


Estava tudo a correr lindamente, não estava?
Sem problemas dentro, sem problemas fora, quer dizer estes são como as Bruxas “…yo creer no lo creo pero que las hay, hay!”, e são aos montes em todas as áreas, a Oposição não os capitaliza, ou não será o timming? , quero pensar que assim seja.

Os “fait divers” continuam, existem e nem com trabalho diplomático (que ninguém tem capacidade para o bem fazer) se vão resolver. Pensavam “Eles” que os resolviam com almoços, jantares e ceias, sempre bem regadas “Bons Ares – branco” (com a indelicadeza que lhes é tão próxima: “fresquinho tá benhe”, aí que palavra não podem tentar pedir frio ou fresco SÓ!!!) ou uma colheita do famoso “Luís Pato – tinto”, sempre terminado este decanter com a celebre frase “Pronto”S” está tudo a correr lindamente!!!” que infelizes os fracos de espírito.
Seguindo o Menu: Peixinho (outra vez pode ser só Peixe?!?!?!) Galo está óptimo, olha para mim é o Robalinho no sal (será que a U.E. sabe desta pratica da pesca ilegal, o produto desta actividade económica é regulamentada conhecem esta legislação ilustríssimos Srs. Drs. do Direito, é que robalinho não deve ter tamanho para tal desfruto.
Isto como é obvio nas melhores salas de jantar e se possível mais onerosas e repletas de status da GAMP.

Mas um dia o Circo pega fogo, esse dia tarda mas não falha…